Como escolher um plano de saúde? Saiba os cuidados que você deve ter
Vai contratar uma assistência médica? Veja algumas dicas para escolher bem o seu plano de saúde e evitar problemas com a operadora.
Escolher bem um plano de saúde exige alguns cuidados. Para encontrar o plano ideal para você, sua família ou sua empresa, é necessário considerar uma série de fatores, como a segmentação, a abrangência, o valor, entre outras coisas.
Além disso, é preciso saber, também, quais são as implicações dos beneficiários. Coparticipação, opções de reembolso e carência são itens que influenciam diretamente a utilização da assistência médica pelo paciente. Por isso, é fundamental que, antes mesmo de contratar o plano, o consumidor já esteja ciente de tudo isso.
A seguir, veja o que considerar para escolher o seu plano de saúde.
Afinal, como escolher um plano de saúde?
Para escolher um plano de saúde que atenda às suas necessidades e às da sua família ou empresa, vale a pena separar um tempo e analisar com cuidado as características de cada opção. Procure as empresas que você já conhece ou ouviu falar, e faça a comparação.
Uma alternativa é entrar em contato com uma empresa corretora de planos de saúde. Contar com esse auxílio pode ser muito útil, principalmente se você não conhecer muitas operadoras.
Aqui, vale a pena destacar que as empresas corretoras são diferentes dos corretores autônomos. Os profissionais, diferente das empresas, são associados a uma única operadora de saúde, apresentando os seus diferentes planos.
No momento de comparar as características, saiba o que você deve considerar. Além disso, existem também outros pontos que merecem atenção, como a avaliação da empresa.
O que considerar para escolher um plano de saúde?
São vários os fatores que você pode considerar no momento de escolher a sua assistência médica. Os principais são a segmentação do plano, a abrangência e rede credenciada, tipos de acomodação e, é claro, o valor. Saiba mais a seguir.
1. Segmentação
A segmentação de um plano de saúde se refere às coberturas que o beneficiário pode ter. Basicamente, existem três tipos de segmentação para planos de assistência médica, mais a cobertura odontológica.
Planos com segmentação ambulatorial dão direito apenas a procedimentos realizados em ambulatórios, como consultas em clínicas ou consultórios, exames, tratamentos e outros procedimentos que podem ser feitos fora de uma área hospitalar.
Os planos com segmentação hospitalar, por sua vez, contêm as coberturas relacionadas a procedimentos realizados em ambientes hospitalares, como internações e atendimentos de urgência e emergência.
Entre os planos hospitalares, é possível encontrar os que contam com o serviço de obstetrícia e outros que não têm essa cobertura. A diferença é clara: apenas um deles oferece o serviço necessário específico para gestantes.
Além disso, há, ainda, os planos com segmentação referência. São os planos que possuem coberturas ambulatoriais e hospitalares, com obstetrícia e acomodação em enfermaria.
Por fim, os planos odontológicos referem-se à saúde bucal, cobrindo consultas, exames, atendimentos de urgência e emergência odontológicos, exames auxiliares ou complementares, entre outros tratamentos e procedimentos relacionados.
Sendo assim, saiba qual a segmentação que melhor atenderá às suas necessidades para fazer a comparação.
2. Abrangência e rede credenciada
A abrangência e rede credenciada também são fatores de muita importância. A abrangência de um plano de saúde diz respeito à área geográfica em que a assistência poderá ser prestada.
Existem cinco tipos de abrangência geográfica. São elas:
- Nacional: dá direito à cobertura em todo o país;
- Estadual: conta com coberturas em todo o estado em que o plano foi contratado;
- Grupo de estados: nessa opção, o beneficiário pode escolher dois ou mais estados onde a cobertura será válida;
- Municipal: os atendimentos médicos só são cobertos no município onde o plano foi contratado;
- Grupo de municípios: é possível ter o atendimento necessário em mais de um município. Normalmente, algumas cidades vizinhas também estão incluídas na cobertura.
De forma semelhante, a rede credenciada é composta pelas clínicas, consultórios, laboratórios, hospitais e outros locais que atendem beneficiários de determinado plano de saúde.
É importante que você dê atenção especial à abrangência e à rede credenciada, pois elas que determinarão onde você poderá ou não ter o atendimento médico que precisar.
Especialmente se você conhece um hospital ou clínica e gostaria de ser atendido nesses locais, não deixe de verificar se eles fazem parte da rede credenciada do plano a ser contratado.
3. Tipos de acomodação
Os tipos de acomodação também devem ser considerados, uma vez que eles fazem diferença. Especialmente se houver a necessidade de uma internação, vale a pena saber se você ficará em um quarto só seu, ou acompanhado de outros pacientes.
Os dois tipos de acomodação possíveis são o de enfermaria e o de apartamento. No primeiro, o beneficiário fica em um espaço junto com outros dois ou três pacientes. Por essa razão, as regras relacionadas a acompanhantes e horários de visita são menos flexíveis.
Já no apartamento, o beneficiário conta com um quarto exclusivo para si. Na questão de conforto, trata-se da melhor opção, já que tanto o paciente quanto acompanhantes e visitas podem ficar mais à vontade. Além disso, o banheiro também é exclusivo.
4. Valor
Por mais importante que seja ter uma assistência médica, valores sempre devem ser considerados. É claro que, em algumas situações, o barato pode sair caro. No entanto, é fundamental que as mensalidades estejam de acordo com o seu orçamento, para que você não se endivide ou acabe tendo que cancelar o plano contratado.
Por essa razão, considere também o valor do plano de saúde no momento de comparar as opções. Saiba quanto você pode investir por mês, e procure fazer uma análise de custo-benefício.
5. Atendimento da operadora
Por fim, não esqueça de pesquisar sobre o atendimento que as operadoras dão aos seus clientes. Sabendo que existe um tempo de carência para utilizar a assistência médica, é fundamental que você contrate um plano e fique com ele por um tempo considerável.
Para isso, o atendimento da operadora deve ser satisfatório para você. Maneiras de avaliar esse ponto é visitando sites de reclamações, como o Reclame Aqui, vendo os perfis das empresas nas redes sociais, e verificando o IDSS da operadora.
IDSS significa Índice de Desempenho da Saúde Suplementar. Trata-se de uma pontuação dada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que varia de 0 a 1, e que reflete o desempenho anual das empresas de saúde. Para conferir essa pontuação, basta acessar esse site e procurar pela operadora desejada.
O que mais pode interferir no meu convênio médico?
Além dos cinco fatores mencionados anteriormente, ainda existem outros pontos que podem fazer com que a sua experiência seja de uma forma ou outra. Períodos de carência, opções de reembolso e a coparticipação também devem ser considerados, a fim de que você não tenha nenhuma surpresa quando for utilizar a sua assistência.
A carência é o tempo que o beneficiário deve esperar desde a contratação do plano para utilizar os serviços cobertos. Procedimentos mais simples normalmente têm um período menor do que procedimentos mais complexos.
Por exemplo: normalmente, consultas e exames simples têm uma carência de 30 dias. Já o período para exames mais complexos e cirurgias pode ser de 180 dias ou mais. A ANS possui um limite para isso, porém, as operadoras podem aplicar períodos menores – nunca ultrapassando o limite estabelecido.
A coparticipação é mais um ponto que faz diferença, principalmente no bolso do beneficiário. Aqui, além de pagar a mensalidade, o paciente também paga uma parte do atendimento recebido, quando houver.
A vantagem de ter um plano com coparticipação é que, geralmente, as mensalidades são mais baixas. No entanto, pode não valer a pena para pacientes que utilizam o plano de saúde com muita frequência.
Outro ponto importante é o de reembolso. Há planos de saúde que permitem que o seu beneficiário tenha um atendimento fora da rede credenciada e, com uma solicitação, reembolsam o consumidor. Trata-se de um benefício para quem tem um profissional de preferência, mas que não está incluso na rede credenciada.
Aqui, é importante saber se existe a possibilidade de reembolso e, se sim, quais as condições e formas de conseguir o valor de volta.
Problemas com plano de saúde? Fale com a JusVita!
Mesmo tendo muito cuidado ao escolher o seu plano de saúde, infelizmente, ainda é possível se deparar com problemas com a operadora e o plano escolhidos. Situações como negativa de atendimentos, medicamentos e tratamentos não são incomuns, mesmo com a existência de leis que defendem o consumidor.
Em caso de problemas com seu plano de saúde, é possível entrar em contato com a operadora e buscar uma solução satisfatória, reclamar junto à ANS ou aos órgãos de proteção ao consumidor, ou contar com a ajuda da JusVita.
Somos uma empresa especializada em auxiliar o beneficiário que teve ou está com problemas com o seu plano de saúde. Para saber se você foi vítima de uma prática abusiva da sua operadora, responda gratuitamente o nosso formulário de avaliação. Depois, envie as fotos dos documentos solicitados, bem como dos comprovantes relativos à cobertura ou fornecimento.
Feito isso, nosso time fará a análise completa do seu caso e entrará em contato com você em até 24 horas.
Ainda tem alguma dúvida sobre como podemos te ajudar? Entre em contato conosco pelo telefone (11) 93023-7616 ou escreva para [email protected].